Os servidores do Decanato de Extensão da Universidade de Brasília (DEX/UnB) passaram, nos dias 3 e 4 de fevereiro, por um treinamento para uso do módulo de extensão do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).
A plataforma, que tem base no sistema desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está sendo implantada na UnB e deve substituir o Sistema de Extensão (Siex) até o início de abril. O Siex vai deixar de funcionar para cadastrar novas propostas, mas permanece como banco de dados e memória.
O diretor técnico do DEX, Alexandre Pilati, argumenta que o Siex não tem conseguido acompanhar as necessidades da política de extensão, e tem gerado problemas. Pilati explica que, agora, o coordenador terá autonomia sobre todas as etapas do Projeto de extensão, desde o cadastramento, passando por editais e bolsas, até o relatório. “Favorece o caráter dinâmico da extensão”, diz.
A gestão do DEX conversa com servidores da Pró-Reitoria de Extensão da UFRN desde o final de 2018, quando o diretor e um coordenador da DTE passaram por um treinamento em Natal. Desde então, o ano de 2019 foi de muito diálogo para sanar dúvidas.
Como os técnicos da UFRN participaram da concepção do sistema, eles se colocaram a disposição para ajudar em um treinamento mais específico e detalhado do módulo de extensão.
Ricardo Fonseca, gestor de extensão da UFRN, tem feito cursos de formação em diversas instituições, como a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). O servidor considera o módulo de extensão um dos melhores do SIGAA, e acredita que a adoção do novo sistema pode melhorar a extensão na UnB.
“Hoje temos menos servidores do que há 10 anos, mas temos mais de 2600 ações por ano, algo inimaginável quando entrei na Universidade”, conta.
Para ele, os relatos sobre dificuldades de uso do Siex, como retrabalho e burocracia, serão sanados com o novo sistema. “A proposta é tornar mais eficiente, ainda mais com os servidores muito interessados e já cheios de ideias”, diz.
Além deste treinamento, o DEX fará um movimento de formação de professores, com oficinas de cadastramento, entre outras funcionalidades, além de formações específicas para coordenadores de graduação e avaliadores de extensão. Está em desenvolvimento também um manual, junto ao CPD/UnB.
“Vamos aproveitar os momentos de formação técnica para fazer uma discussão mais qualitativa da extensão”, avalia o professor Pilati.