A arte é o meio catalisador que reúne as expressões e representações mais visíveis do universo gay, lésbico, transexual e de indivíduos que não se enquadram nos padrões da nossa sociedade. Por meio dela, os artistas expõem sua visão de mundo, se afirmam diante da sociedade, reclamam direitos e conquistam compreensão para suas demandas. Esse universo transformador da arte, cuja potência criativa pode contaminar os indivíduos mais resistentes, vai estar presente na exposição É Tudo Nosso (o título é uma expressão afirmativa de confiança, de ocupar para conquistar), que entra em cartaz nas galerias da CAL, a partir de 13 de junho.
Com curadoria de Clauder Diniz, a mostra reúne artistas que atuam no Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, como Alair Gomes, Antonio Obá, Bia Leite, Camila Soato, Christus Nóbrega, Fabio Baroli, Felipe Olalquiaga, Isadora Valença, João Henrique, Léo Tavares, Lukas Delfino, Matheus Opa, Odinaldo Costa, Paula Petit, Pedro Lacerda, Rodrigo D’Alcântara, Rodrigo de Oliveira, Rosa Luz e Victor Arruda.
Composta por vídeos, arte eletrônica, fotografias, desenhos e pinturas, a produção transita entre o ativismo, o erotismo, a crítica social e a denúncia, além de expressar afeto e poesia. Clauder Diniz diz que, para além de obras de arte, os trabalhos são exercícios de identidade e de cidadania.
O evento é uma realização da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, Decanato de Extensão da UnB/Casa da Cultura da América Latina, e está inserido na programação do 14º Seminário LGBT do Congresso Nacional, que ocorre no mesmo dia (13/06), das 9h às 18h, no Auditório Nereu Ramos (Anexo 2) da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Serviço
Exposição É Tudo Nosso
Abertura: dia 13 de junho (terça-feira), às 19h
Visitação: de segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado, das 12h às 19h
Entrada franca
Classificação indicativa: 16 anos
Contato: Clauder Diniz (curador) - (61) 98179-1272