Olgamir Amancia, Decana de Extensão, participou na última terça (7/3) do Seminário Internacional Experiências da Educação em Saúde, parte da programação da Semana de Acolhimento das Faculdades de Ciências da Saúde e de Medicina (FCS e FM/UnB). O evento tem como objetivo criar um espaço para acolher estudantes que ingressam na Universidade e promover a integração junto aos demais alunos veteranos, além de promover o debate e a interação sobre o processo de reforma curricular.
Maria Fátima de Sousa, diretora da FCS, e Gustavo Romero, diretor da FM abriram o evento falando sobre a criação de um currículo comum interdisciplinar. Eles disseram que os novos currículos precisam atender a demanda da sociedade e destacaram que a missão principal é ensinar a acolher. "Acolher deveria estar permanentemente em nossas cabeças", disse o professor.
Foto: Loyanne Chaves.
A decana Olgamir Amancia compôs a mesa “Desafios da integração Ensino, Pesquisa e Extensão na formação” junto com Cláudia Garcia, Decana de Graduação, Maria da Glória Lima, coordenadora de extensão da FCS e Dais Rocha, professora do departamento de Saúde Coletiva. A professora Olgamir elogiou os esforços para que alunas e alunos ocupem os espaços da Universidade, principalmente o da construção de uma educação com excelência, não apenas dimensão técnica, mas ética e compromisso com o cuidado e acolhimento. “É preciso dar sentido e cumprir o papel da universidade de transformação da sociedade”, disse.
De acordo com a professora, integração é o eixo central do programa na extensão. Ela explicou que existem mais de 300 programas e projetos de extensão cadastrados no DEX, mas é necessário ir além da quantidade e fortalecer a interlocução com a universidade. Um dos maiores desafios identificados é a fragmentação, que segundo a decana não contribui para uma educação emancipatória. “Esses problemas são resolvido pelo diálogo. Nós vamos estimular o crescimento e desenvolvimento de programas, potencializando as ações de extensão”, enfatizou. Para a decana, o DEX não pode ficar restrito a uma função burocrática.
Uma das metas da gestão é a construção de Frentes de extensão, onde os programas seriam alocados – e conversariam entre si. A Frente Universidade e Saúde, por exemplo, dialogaria com a Frente de Movimentos Sociais. “Nós estamos num processo de construção e reflexão conjunta, mas é fundamental a presença da extensão como atividade constituinte da formação”, disse. O primeiro passo será a visitação aos cursos, uma escuta sensível, para pensar a política de extensão coletivamente.