Textos estão disponíveis também em versão digital, braille e audiodescrição na BibliodEx

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Entrega das cartilhas impressas. Na imagem, a prof. Izabel Zaneti, a decana Olgamir Amancia, e as extensionistas Yeda Taquari e Tânia Mara Alves Ferreira. 

 

O projeto de extensão Coleta Seletiva Solidária lançou duas novas cartilhas com o objetivo de auxiliar estudantes, professores e comunidade. As cartilhas compõem uma série de cinco materiais relacionados com os ODS e com princípios da Carta da Terra, com a apresentação da decana de Extensão Olgamir Amancia.

 

Coordenadora do projeto, a professora Izabel Zaneti planeja promover atividades presenciais nas escolas levando as cartilhas para discussão com os estudantes e professores. “As cartilhas impressas e a inclusão delas no repositório da BCE permite uma socialização maior destes materiais didáticos e o alcance aos estudantes com deficiência visual para uma educação mais inclusiva”, afirma.

 

Além das cartilhas “Logística reversa sob a perspectiva da Carta da Terra e dos ODS” e “Alimentação sustentável e as plantas alimentícias não convencionais”, disponíveis em versão digital, braille e audiodescrição, o projeto conta com duas novas cartilhas: “Coleta Seletiva Solidária” e “Resíduos da Saúde e a relação com o ambiente”.

 

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“O objetivo das cartilhas é apresentar com uma linguagem simples, os temas relacionados ao meio ambiente buscando sensibilizar, conscientizar, orientar e estimular a responsabilidade socioambiental, estimulando a mudança de atitudes, buscando o exercício da cidadania formando estudantes mais ativos, críticos e atuantes na preservação do meio ambiente”, diz a bolsista do projeto Yeda Taquari.

Tatiany Michele Gonçalves da Silva, extensionista voluntária e mestre pelo Mestrado Profissional em Ciências Ambientais (ProfCiAmb/CDS) fez a tradução em braille e a autodescrição das cartilhas e diz que a demanda é muito grande por materiais com temas como meio ambiente e educação ambiental.

 

“O trabalho no projeto de extensão foi um convite aceito para a construção de materiais acessíveis, algo que foi desafiador, já que a adequação e adaptação de materiais é algo que já pertence a realidade de nossas escolas, mas pouco é divulgado e utilizado em cartilhas de ampla circulação como as criadas no projeto, a transcrição em braille e audiodescrição desses materiais além de atender as necessidades de um público-alvo, levanta o debate sobre a acessibilidade e processos de inclusão social”, diz.

 

Aliando educação e sustentabilidade, temas como coleta seletiva, logística reversa, compostagem e alimentação sustentável são abordados nas cartilhas de modo a torná-los acessíveis para diversos grupos.

 

A cartilha Coleta Seletiva Solidária apresenta conceitos da coleta seletiva, da Política dos 5 Rs: Repensar, Recusar, Reduzir, Reaproveitar e Reciclar, e mostra os benefícios sociais, econômicos e ambientais desta prática. As pessoas podem separar seus resíduos em casa, tornando-se agentes ambientais em domicílio, fazendo a Coleta Seletiva que é um modo alternativo e responsável de separar os resíduos no local onde são produzidos.

 

Em outra cartilha, o texto apresenta o conceito de logística reversa e aborda o tratamento que deve ser dado a determinados materiais, como pilhas, baterias, pneus e lâmpadas, mostrando como o público pode contribuir descartando corretamente os resíduos nos pontos de entrega voluntária, por exemplo.

 

Já a outra cartilha apresenta uma proposta de alimentação mais saudável e sustentável, falando sobre alimentos ultraprocessados, processados e in natura. A cartilha também aborda as Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) mais conhecidas no cerrado, como Ora-pro-nóbis, Peixinho e Taioba, além de trazer receitas com esses alimentos.

 

“É importante levarmos para a comunidade a conscientização do descarte correto desses resíduos, bem como a valorização dessa ação. Com isso, temos a convicção de que o projeto e a construção das cartilhas contribuem com a melhoria da qualidade de vida de todos e todas”, afirma Ana Carolina Magalhães Antonini, voluntária e mestranda do ProfCiAmb/CDS.

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