Uma pesquisa do Polo de Extensão Kalunga visa traçar, nos diferentes cursos da Universidade de Brasília, um levantamento dos estudantes kalungas, oriundos do maior território quilombola do Brasil. A iniciativa visa não só identificar quem são e o quantitativo de discentes de origem desta comunidade, mas também sistematizar dados que possam contribuir para a elaboração de políticas institucionais voltadas a este grupo.
"A fragilidade desta informação dificulta formulação de propostas e direcionadas a este grupo social. As ações afirmativas, como as cotas para quilombolas, denota o compromisso institucional com a inclusão, mas não é garantia suficiente para permanência e conclusão dos cursos", afirma Elizabeth Maria Mamede da Costa, coordenadora do Polo de Extensão e presidente Comitê Permanente de Acompanhamento das Políticas de Ação Afirmativa (Copeaa).
O mapeamento Você é Kalunga? está sendo feito por meio de formulário eletrônico, disponível para respostas até 30 de dezembro. Nele, os estudantes devem informar seu nome, dados para contato, vinculação acadêmica (graduação, especialização, pós-graduação, entre outros) e curso, além da comunidade Kalunga de origem.
CONHEÇA – Com abrangência no Quilombo Kalunga e nos municípios goianos de Cavalcante, Alto Paraíso, Terezinha de Goiás, Monte Alegre e Nova Roma, o Polo de Extensão Kalunga visa expandir a presença da UnB nestas áreas e estreitar relação com a comunidade local em atendimento às suas demandas. Os vínculos da Universidade com a região já vêm sendo estabelecidos por meio do curso de Licenciatura em Educação do Campo (Ledoc) do campus de Planaltina (FUP).
“O Polo consolida a relação com a comunidade Kalunga, que muitas vezes foi pulverizada", diz Elizabeth. Atualmente, a iniciativa agrega 15 projetos em diferentes áreas do conhecimento e integra a Rede de Polos de Extensão da UnB.
Confira informe da UnBTV sobre a pesquisa:
*Com informações da UnBTV.