De visitas a jardins com plantas medicinais à oficina de robótica, atrações de quinta (1º) despertam curiosidade do público

Atividades práticas aproximaram a comunidade acadêmica da natureza e ensinaram sobre cuidado ambiental. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

Ações voltadas ao meio ambiente, à ciência e à tecnologia estiveram em voga durante a quinta-feira (1º) da 22ª Semana Universitária (Semuni). Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), no campus Darcy Ribeiro, o destaque foi a atividade Construção vernacular com terra. O minicurso introduziu os participantes à técnica vernacular de construção natural que utiliza a terra como matéria-prima. Foi possível aprender a fazer tijolos com barro pisado, depois adicionados a formas e postos para secar.

 

A estudante do 12º semestre de Arquitetura e Urbanismo Tainá Rossi foi uma das condutoras da oficina e conta que a intenção foi expandir o conhecimento em construção para além do que é aprendido no curso. “Não aprendemos a arquitetura com materiais alternativos sustentáveis, então difundimos os saberes da comunidade Kalunga para os participantes", diz.

Para alunos, oficina promovida pela FAU difundiu conhecimento além do que é aprendido em sala de aula. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A atividade é ligada ao projeto de extensão Arquitetura vernacular Kalunga e saberes locais da Chapada dos Veadeiros, realizado pelo Polo de Extensão Kalunga da UnB, que trabalha em parceria com comunidades que compõem a região quilombola na Chapada.

 

Carlos Pereira, um dos representantes da comunidade Kalunga, veio até a UnB repassar seu conhecimento cultural para os alunos. “Viemos para compartilhar um pouco da nossa prática de bioconstrução, além da visão do processo histórico e ao mesmo tempo ancestral do povo Kalunga”, explica.

 

Carlos é também idealizador do coletivo Ciranda Viva, uma entidade de bioconstrução em que vários jovens são convidados a aprender e fazer recursos trabalhando com terra.

 

CASA DE CHÁS – O viveiro-escola, que fica na Prefeitura da UnB (PRC), abriu as portas para os participantes da Semuni com a atividade Jardim de Sequeiro na Semana Universitária 2022. A Casa de Chás é um dos programas de extensão abrigados pelo viveiro-escola e oferece aos visitantes um tour no local, além de chás de plantas colhidas ali.

 

Segundo Laís Rocha, do sexto semestre de Engenharia Florestal, o projeto visa “convidar as pessoas para conhecerem esse espaço, que antes pouca gente tinha acesso e tem tanta coisa bonita e interessante, como as flores medicinais e a estufa de mudas”.

Quem se interessar, pode visitar o viveiro-escola e pegar mudas de algumas espécies. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A professora Helena Costa, do Departamento de Administração e do curso de Turismo da Universidade, realizou o desejo de conhecer o viveiro graças à atividade. “Eu já estava com vontade, pois sempre via este lindo jardim florido ao passar na rua. Quando eu vi na programação que iria estar aberto durante a Semuni, eu vim e trouxe minha mãe e meus filhos.”

 

A Casa de Chás está aberta para visitação da comunidade acadêmica e externa todas as quintas-feiras, das 15h às 17h. Para marcar a visita, é necessário preencher um formulário.

 

ALÉM DO DARCY – Nos campi, atividades para a promoção da ciência e tecnologia também tiveram espaço na programação de quinta (1º). Na Faculdade UnB Ceilândia (FCE), as oficinas da Liga Acadêmica Interdisciplinar de Cosmetologia e Estética (Laice) mostraram aos interessados o processo de fabricação de maquiagens em barra labial e de gloss. A proposta da iniciativa foi capacitar alunos de graduação com afinidade com o assunto. A liga promove vivências teórico-práticas que possibilitam aprofundar os conhecimentos na área da cosmética, além de integrar pesquisas ao desenvolvimento de produtos.

 

Já na Faculdade UnB Gama (FGA) o destaque foi a Oficina de robótica. O workshop explorou o funcionamento de um robô sparki e de softwares de simulação para introduzir os participantes a noções básicas de robótica. Foi possível aprender a execução de alguns comandos, como guiar o movimento do robô para que ele fizesse uma line art (ou desenho de linha), e entender seu funcionamento interno – engrenagens, sensores e motores.

 

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