Olgamir Amancia falou no IV Congresso de Extensão Universitária da Associação das Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM)

A Decana de Extensão da Universidade de Brasília, Olgamir Amancia, representou o Brasil durante o lançamento do livro “A extensão universitária comprometida com o futuro da América Latina”, realizado durante o IV Congresso de Extensão Universitária da Associação das Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM). Durante o evento, que aconteceu nesta sexta (26), a Decana também participou do painel “Universidade, políticas públicas e o futuro da América Latina”.

 

A publicação contém 156 trabalhos realizados por professores, pesquisadores e estudantes da Argentina, Uruguai, Brasil e Chile. A ideia é criar um espaço de troca de experiências que contribua para a construção de marcos institucionais, inovações metodológicas que permitam gerir, sistematizar e avaliar programas e projetos de extensão universitária e vinculação com o meio ambiente.

 

São cinco eixos temáticos: institucionalização da Extensão Universitária, produção artística e cultural, desenvolvimento sustentável, Estado e sociedade, capacitação cidadã, direitos humanos e inclusão, além de comunicação e redes. O livro pode ser acessado gratuitamente aqui: http://grupomontevideo.org/publicaciones/

 

Inserção curricular – Em sua fala, a professora Olgamir Amancia destacou que o maior desafio da extensão no Brasil é a inserção curricular. Para ela, a centralidade dessa pauta faz com que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão – garantida pela Constituição Federal – se materialize. E é uma resposta à pergunta “Universidade para quê?”, feita por Darcy Ribeiro.

 

“Universidade para manter a sociedade como está ou uma universidade vinculada às demandas humanas?”, questionou a decana. “Uma universidade para problematizar e intervir na realidade desigual, a partir da concepção dialógica, do entendimento que a universidade não é o único espaço de produção do conhecimento”.

 

Segundo Olgamir Amancia, o fortalecimento da extensão universitária é uma forma de enfrentar os retrocessos vividos no Brasil. “Pensar extensão universitária na centralidade das políticas públicas – não apenas como prestação de serviços ou assistencialismo, mas reconhecendo como dimensão formativa – implica uma articulação entre a universidade e a sociedade, a partir do ensino e da pesquisa”, disse.

 

Assista ao lançamento do livro “A extensão universitária comprometida com o futuro da América Latina”:

 

ATENÇÃO O conteúdo dos artigos é de responsabilidade do autor e expressa sua visão sobre assuntos atuais. Os textos podem ser reproduzidos em qualquer tipo de mídia desde que sejam citados os créditos do autor. Edições ou alterações só podem ser feitas com autorização do autor.